1ª Parte – Ficha Técnica Nome Completo: Robert Bayle
Idade do Personagem: 15
Data de Nascimento: 28/02
Nível: 2
Filiação: Ann Bayle e Jack Bayle.
Raça: Humano
Ocupação: Estudante
Interesses: Literatura, cinema, séries de TV, fotografia, baseball, escrita criativa, Caroline, etc.
2ª Parte – Histórico do Personagem
New Salem era a típica cidadezinha pacata do interior. Nada de interessante acontecia em nove dos doze meses do ano e, nos outros três, não acontecia nada de muito legal. Quer dizer, aconteciam sim algumas coisas legais - para turistas. Para aqueles que nasceram, cresceram (e muito provavelmente morreriam) ali, todo ano era igual. Até os turistas eram sempre os mesmos. Se não eram conhecidos de algum morador, eram tipos conhecidos. Hippies, caçadores, artistas, pseudo-intelectuais, famílias de outras cidades sem dinheiro ou criatividade para outras viagens... Mas nunca nada de novo.
A família Bayle era a típica familiazinha do interior. Nada de interessante acontecia em nove dos doze meses do ano e, nos outros três, brigavam e ficavam sem se falar. Todos tinham uma rotina bem definida. Ann Bayle trabalhava como professora do ensino fundamental todas as manhãs e cuidava da casa durante as tardes. Jack Bayle era um dos policiais mais conhecidos da cidade. Janet Bayle, mãe de Jack, era uma velhinha conversadeira, que adorava fazer longos passeios pela manhã, puxando assunto com quem cruzasse seu caminho. E Robert Bayle, filho de Ann e Jack, era... Bem, era Robert Bayle.
Todo dia Robert fazia tudo sempre igual: acordava às seis horas da manhã, colocava seu uniforme, comia as panquecas que sua avó teimava em fazer todo santo dia, escovava os dentes com creme dental de hortelã, jogava a mochila no ombro e ia para a escola de bicicleta. Duas vezes por semana participava das reuniões do Clube de Poesia após a aula. Nos outros dias, ia direto para o Le Chat Noir. Lá, ficava lendo, escrevendo e conversando com funcionários e outros frequentadores.
Voltava para casa sempre no mesmo horário e andava a passos rápidos pelo gramado, evitando olhar para a garota que entrava na casa ao lado. Seu coração batia acelerado quando subia correndo as escadas para seu quarto e se jogava na cama, pensando no que poderia ter dito e feito e não disse e não fez. A filha do prefeito já não ocupava sua mente quando Robert sentava-se pontualmente na mesa do jantar, mas voltava a assombrá-lo assim que se sentava em seu computador.
Vez ou outra tentava quebrar a rotina. Fazia um caminho diferente para a escola, colocava uma roupa que nunca pensou em usar, alugava um filme que nunca pensou em ver, mergulhava nos estudos, arrumava o quarto, reorganizava seus livros e DVDs, dirigia algumas palavras calculadas para a filha do prefeito...
Mas, ao final do dia, a rotina dava o ar de sua graça e as roupas novas voltavam para o fundo do armário (quando não ficavam pelo chão), o quarto voltava a parecer uma zona de guerra, os livros e dvds voltavam a ficar espalhados por todo o quarto (e às vezes pela casa), as coisas da escola voltavam a sumir embaixo de uma pilha de rascunhos, desenhos, revistas e roupas. E Robert sentava-se em sua mesa e despejava seus sonhos e frustrações nas páginas do Word de seu velho, porém fiel, Windows XP.
Além das obrigações da escola, Robert também ajuda a mãe a avó nas tarefas de casa. Corta a grama,lava o carro, passeia com o cachorro todas as noites, lava a louça após todas as refeições, faz compras quando preciso e, teoricamente, arruma o próprio quarto.
Ann Bayle, a mãe de Robert, não sabia o que pensar sobre o comportamento do filho. A única nota baixa que Robert já trouxera para casa foi um 6,5 em Educação Física (para o desgosto do pai). Suas amigas usavam o
seu Robert como exemplo do que seria o filho ideal (o que despertou algumas inimizades e um pouco de bullying - coisas de crianças, nada com o que devesse se preocupar). Mas essa solidão não era saudável. Seu menino precisava fazer esportes, conhecer gente nova... Um pouco de diversão não faz mal.
E na pior das boas intenções, Ann Bayle ligava para seu grande amigo, o prefeito, e perguntava se por acaso ele poderia pedir para sua filha, Caroline, ser amiga do filho dela, Robert, um garoto sensível e gentil. A humilhação também era rotina na vida de Robert, que passava a evitar a menina a todo o custo.
A avó de Robert era uma velhinha típica. Fofa, carinhosa, esquecida, fofoqueira. Passava as tardes vendo programas de auditório e as noites vendo noticiários e reclamando do quanto tudo era melhor no seu tempo. Adorava cozinhar as comidas favoritas de Robert - ou as comidas que eram as favoritas de Robert quando este tinha 3 anos. Adorava tricotar toucas, luvas e suéters horrendos que Robert tirava depois de dobrar a esquina. Em algumas ocasiões, dava conselhos sábios e mostrava-se mais lúcida do que todos os outros membros da família. Juntos.
Jack era um homem trabalhador. Trabalhava do nascer ao pôr do sol. Não que acontecessem muitos crimes numa cidade pacata como New Salem, mas o serviço o fazia sentir-se útil e esquecer-se dos problemas em casa. O casamento de Ann e Jack não era dos melhores. As brigas constantes eram motivação para horas extras no serviço (o que lhe rendeu uma condecoração e um aumento). Os motivos eram sempre os mesmos: Robert e tudo o que havia de errado nele.
Frustrava-se com a falta de interesse do filho em esportes e o forçava a viajar duas vezes ao ano para acampar, pescar e jogar baseball, coisas que considerava necessárias para um homem de verdade. As viagens eram regadas a silêncios constrangedores e críticas constantes à falta de habilidade do filho em coisas que considerava simples.
Poesia era para os fracos, que não sabiam fazer outras coisas e perdiam tempo escrevendo palavras bonitas. Gentileza e sensibilidade eram coisas de mulheres. Seu filho não podia ser fraco. Não se pudesse evitar. Ainda dava tempo de dar um jeito no moleque. Os fracos nunca conseguiam nada na vida. Jack teve de lutar muito para dar o melhor para sua família. Assim como seu pai antes dele e o avô, o bisavô, tataravô... Todos policiais em New Salem. E, se tudo desse certo, seu Robert seguiria por esse mesmo caminho.
3ª Parte – Personalidade & Preferências
Robert é um adolescente quieto, tímido, introvertido. Não se importa de passar muito tempo sozinho, até gosta. Tem poucos amigos, mas sabe que pode confiar neles. Não é um estudante mediano. Vai muito bem no que gosta e consegue passar com notas boas no resto. Não é bom em esportes, mas também não é o último a ser escolhido nas aulas de educação física. Anda de um lado para outro com sua velha, porém fiel bicicleta.
Não gosta de falar em público - quando o público é formado por pessoas da sua idade. Conversa bem com adultos - quando os adultos não são seus pais. Seu melhor amigo é Elliot Smith e costuma frequentar sua casa quando o clima fica ruim na casa da família Bayle. Robert acredita que Meredith, irmã de Elliot, o odeia ou, no mínimo, o despreza, por conta dos olhares tortos que lança em sua direção.
Não sabe o que quer fazer da vida e não saberia escolher, nem se sua vida dependesse disso. Só sabe que quer sair de New Salem o mais rápido possível. E de preferência ter uma profissão que não exija uma rotina tão entediante quanto a sua já é. Por não ser do tipo que fala e participa, é um observador por natureza.
Não se dá bem com o pai, com quem raramente conversa. A mãe teima em se meter na sua vida pessoal e a avó o trata como criança. Por essas e outras, prefere passar a maior parte do tempo fora de casa ou trancado no seu quarto. Passa a maior parte do tempo escrevendo poemas sobre seu amor não correspondido, que nunca mostra para ninguém. Gosta de baseball e costuma assistir aos jogos com seu pai. É o único interesse que os dois tem em comum. Robert se sente mal por não corresponder às expectativas de seus pais e tenta compensá-los, ajudando no que pode dentro de casa e esforçando-se na escola.
4ª Parte – Aparência & Pertences
Artista do Avatar: LOGAN LERMAN
Avatar:
Robert tem 1,72m e é magro. Tem os cabelos castanho escuros e os olhos azuis, bem claros. Veste-se de maneira simples, despojada. É o tipo de menino que, apesar de não ser feio, não chama a atenção de ninguém. Passa despercebido na maior parte das situações. Chega e vai embora e são poucos os que notam. Se tivesse de escolher um super poder, certamente não escolheria invisibilidade. Ele já sabe como é.
Anda sempre com uma mochila, onde carrega um caderno de anotações (na falta de um notebook) e o livro que está lendo no momento. Gasta toda a sua mesada em livros e filmes. Tem um computador velho, que era de seu pai e não pensa em trocá-lo tão cedo. Funciona e é isso que importa. Tem um celular simples, que só usa para mandar mensagens para seus amigos próximos e avisar a família de algum imprevisto que atrapalhe a rotina calculada. Tem um cachorro Golden Retrivier chamado Max, com quem sai para dar uma volta todas as noites.
5ª Parte – Atributos & Perícias
Nível 2: 30 pontos
Atributos:
CON - 2
FR - 1
DEX - 3
AGI - 3
INT - 5
WILL - 3
PER - 5
CAR – 2
SAB - 5
RIQ - 1
Pontos de vida: (Constituição + força) x 3
(2 + 1) x 3 = 9
Iniciativa: (Inteligência + Percepção + Destreza) / 3
(5 + 5 + 2)/3 = 12/3 = 4
Perícias:
(nível x inteligência) + (idade/2)
(2x5) + (15/2)
10 + 7,5 = 17,5 = 17
Artes – 4 (poesia)
Conduzir – 3 (bicicleta)
Conhecimento – 3 (história, literatura, geografia... Ciências Humanas, no geral.)
Furtividade 2
Idiomas – 0 inglês (nativo)
Intuir intenção/notar – 3
Investigar/Procurar – 2